MÍDIAS NA EDUCAÇÃO( AVANÇADO)


ATIVIDADE  1 – Edneia de Oliveira Caldeira

CONCEPÇÕES FREIREANAS

“ Não existe ensinar sem aprender”; “ Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender;” “ Quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado formar-se e forma ao ser formado”.

Segundo FREIRE (1996: 96), “o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”.
Logo, a relação entre professor e aluno depende, fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica também, que o professor, educador da era industrial com raras exceções, deve buscar educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais.
Avaliações diagnóstica, reguladora, somativa...
O que significa isso?
 - O professor não pode planejar pensando em um aluno ideal, mas sim no contexto real de sua sala de aula. Para conhecer o aluno real, se faz necessária uma avaliação diagnóstica, ou prognóstica, que dirá quem são esses indivíduos, qual é sua perspectiva histórica e cognitiva. No momento seguinte, o professor quer ver como o que ensinou contribuiu para modificar o aluno, não para dar nota, mas para verificar se atingiu os objetivos pretendidos — esta é a avaliação reguladora. Quer dizer, se o aluno não aprendeu os conceitos, os procedimentos e as atitudes que constam no meu planejamento, então eu volto para regular meu trabalho, para pensar como vou atendê-lo. Minha preocupação é conscientizá-lo do que ele aprendeu e da maneira pela qual está aprendendo, para que ele se auto-avalie e se auto-regule.
Segundo Paulo Freire, a avaliação não é um ato pelo qual A avalia B, mas sim um processo pelo qual A e B avaliam uma prática educativa.
CONCEPÇÕES Vygotsky
 Valoriza o trabalho coletivo, cooperativo, ao contrário de Piaget, que considera a criança como construtora de seu conhecimento de forma individual. O ambiente computacional proporciona mudanças qualitativas na zona de desenvolvimento proximal do aluno, os quais não acontecem com muita freqüência em salas de aula “tradicionais”. A colaboração entre crianças pressupõe um trabalho de parceria conjunta para produzir algo que não poderiam produzir individualmente.

O construtivismo não dá exagerada importância a prazos rígidos. Na alfabetização construtivista, estima-se que um aluno do meio rural, que nunca viu nada escrito, precisa de dois a três anos para chegar a ler e escrever com eficiência. Já no meio urbano, um aluno de 7 anos, que convive intensamente com a escrita, leva algo em torno de um ano e meio. Comparativamente, no ensino convencional, a maioria das crianças é capaz de soletrar e formar palavras em um ano - o que os construtivistas, contudo, não consideram alfabetização.

A avaliação da aprendizagem, "deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que se possa avançar no seu processo de aprendizagem" (Vygotsky,1987)


Para se analisar os vários conceitos que envolvem o processo ensino-aprendizagem é necessário ter-se em mente as diferentes épocas nas quais estes se desenvolveram, como também compreender sua mudança no decorrer da história de produção do saber do homem.
 O processo de ensino-aprendizagem tem sido historicamente caracterizado de formas diferentes que vão desde a ênfase no papel do professor como transmissor de conhecimento, até as concepções atuais que concebem o processo de ensino-aprendizagem com um todo integrado que destaca o papel do educando .
Apesar de tantas reflexões, a situação atual da prática educativa das escolas ainda demonstra a massificação dos alunos com pouca ou nenhuma capacidade de resolução de problemas e poder crítico-reflexivo, a padronização dos mesmos em decorar os conteúdos, além da dicotomia ensino-aprendizagem e do estabelecimento de uma hierarquia entre educador e educando.



PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO  –UFRRJ-
TUTORA: EDNA DAS GRAÇAS ASSUNÇÃO FREITAS
ALUNA: EDNEIA DE OLIVEIRA CALDEIRA
MÓDULO 1 – ATIVIDADE 1b
SISTEMATIZAÇÃO DOS PONTOS LEVANTADOS NO FÓRUM “CONCEPÇÕES DE ENSINO/APRENDIZAGEM”



Discutimos sobre teorias de alguns representantes de concepções de ensino,  das  idéias sobre o processo ensino- aprendizagem no decorrer da história.
E para nós educadores qual tem sido a concepção mais usual de aprendizagem? E como tem sido posta em prática na nossa ação docente? Essas questões nos servirão de pistas para nossa reflexão, após analisarmos algumas  teorias cujos fundamentos contribuiram para a determinação do tipo de formação que recebemos e o tipo de prática docente que temos sido induzidos a realizar, de conformidade com os interesses sócio- políticos e econômicos de cada momento histórico, vejamos:

Interpretando as idéias de Kieling Franco , pode-se afirmar que por muito tempo persistiu o conceito de aprendizagem (fundamentado na teoria behaviorista), condicionamentos, considerados como estratégia fundamental de se organizar as manifestações objetivas da atividade humana. Tal conceito, influenciou a ação pedagógica quando a escola ao objetivar transmitir conhecimentos, estimular a formação moral ou até mesmo (pretensamente, até porque não era dado ao aluno o direito de divergir, sugerir, etc.) desenvolver uma consciência crítica aos alunos, deveria recorrer aos processos de condicionamento. E quais os objetivos desse tipo de ensino-aprendizagem? Como reflexo da organização política e principalmente a econômica, o que se pretendia era exatamente a formação do ser humano submisso, subserviente, ou seja, incapaz de se insurgir conta o “status quo” vigente. O autor concebe que com a transformação da escola brasileira de clássica para tecnicista, os processos escolares passaram a ser abordados de maneira igual, ou seja, favorecendo e estimulando o emprego da chamada “psicologização tecnicista” a qual utilizava os fundamentos teóricos para assegurar a autoridade (por que não dizer: autoritarismo) escolar e fundamentalmente do professor, ou seja, garantindo ao mesmo decidir o quê, como e a quem condicionar. Assim sendo, o professor continuava a ser o “dono da verdade” e o aluno o “aprendiz submisso”.
Nesse momento já havia a necessidade de trabalhadores capazes de manipular técnicas simples (específicas) de produção, porém, via de regra, não era dada a chance a esse trabalhador o conhecimento do processo de produção como um todo. Logo, ele era facilmente substituível.
Significativo avanço nas tendências pedagógicas e conseqüentemente na ação docente foi sem dúvida o surgimento das teorias construtivistas e interacionistas fundamentadas no pensamento de Piaget, quando a nova concepção de aprendizagem estava vinculada ao processo de conhecimento, também denominado de processo cognitivo, e não mais no processo de condicionamento, ou seja, através da inteligência o ser humano age, aprende e, “constrói conhecimentos que lhe possibilitam uma interação cada vez melhor com o meio, por mais adverso que este lhe seja.

As contribuições desses fundamentos teóricos na ação educacional, caracterizou-se pela ênfase que se começou a dar à criatividade do aluno, o estímulo que a escola passou a propiciar no sentido de dar liberdade ao aprendiz de uma maior participação no processo escolar, podendo argumentar, sugerir e principalmente, socializar os conhecimentos. E isto porque, o momento econômico, ou seja, o mercado de trabalho, já exigia um tipo de trabalhador mais competitivo., cujo fato não era percebido por parte significativa dos professores, os quais concebiam que tais mudanças objetivavam propiciar ao aluno enquanto indivíduo, uma educação de melhor qualidade co através da aquisição de maiores conhecimentos.

Ora, nos dias atuais os avanços científico-tecnológicos ocorrem de forma imprevisível e inimaginável cuja amplitude e velocidade muitas vezes nos deixam perplexos (nós educadores) diante da constante necessidade de atualização.
O problema que se instaura como fato preocupante é o distanciamento entre esses avanços tecnológicos e a real situação da maioria de nossas escolas e, fundamentalmente a inexpressiva formação continuada dos professores, no sentido de torná-los aptos a utilizar tais tecnologias no processo de aprendizagem dos alunos, haja vista que a globalização nas formas de produção e a organização do mercado de trabalho atuais, passam a exigir de maneira irreversível, um tipo de agente produtivo além de qualificado em relação ao uso das tecnologias, também capaz de acompanhar as sucessivas mudanças e avanços das mesmas. Há portanto, um evidente descompasso entre os recursos tecnológicos existentes na modernidade e os recursos didáticos quase sempre utilizados pelos docentes, muitas vezes limitando-se ao uso do quadro branco e pincel, o que via de regra, transforma o seu trabalho em uma prática enfadonha e desinteressante.

Módulo 1 – Atividade 2b
Cursista: EDNEIA DE OLIVEIRA CALDEIRA
Tutora: Edna Assunção

 “Legitimidade do projeto didático” e “Projeto Didático e Nível de Escolaridade”

Para que professores e alunos sejam contemplados em todo o processo, deve haver um acompanhamento. Usando como estratégia levantar, primeiramente com os alunos fazer surgir suas certezas provisórias e suas dúvidas temporárias. Observo através de pesquisa, a existência de muitas dúvidas tornando-se certos ou/e erradas, transformando-se em dúvidas; ou, ainda, geram outras dúvidas e certezas que, por sua vez, também são temporárias, provisórias. Iniciam-se então as negociações, as trocas que neste processo são constantes, pois a cada idéia, a cada descoberta os caminhos de busca e as ações são reorganizados, replanejadas. Com isso, surge a existência de diferentes caminhos que podem levar à construção do projeto, a partir das necessidades do aluno. Inventando e decidindo é que os estudantes/autores vão ativar e sustentar sua motivação. Para tanto, precisamos respeitar e orientar a sua autonomia para decidir critérios de julgamento sobre relevância em relação a determinado contexto, buscar/localizar/selecionar/recolher informações, definir/escolher/inventar procedimentos para testar a relevância das informações escolhidas em relação aos problemas e às questões formuladas, organizar e comunicar o conhecimento construído.


PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO  –UFRRJ-
TUTORA: EDNA DAS GRAÇAS ASSUNÇÃO FREITAS
ALUNA: EDNEIA DE OLIVEIRA CALDEIRA-  Atividade 3


Muito me entristece a apatia de determinados alunos e, sinceramente, de alguns professores. Mas, esse é o resultado das políticas públicas dispensadas ao povo brasileiro. Eles, os políticos, querem que o povo pense, se libertem das garras da ignorância e questione? Nunca!
Na minha opinião hoje o professor é apenas babá de seus alunos. Os alunos devem ser recuperados durante todo ano até mesmo os que nada querem. Hoje o professor não mantém a disciplina e não tem apoio de superiores, ele apenas deve mantê-los dentro da sala de aula.  Sinceramente espero uma grande mudança no Sistema de Ensino. Será que vou viver para ver isso acontecer?
O sistema centralizador de poder usa o saber como arma para reforçar a desigualdade, a falta de companheirismo entre homens, que competem uns com os outros na divisão do trabalho. Assim, a educação tem como finalidade romper os limites do conhecimento e formar, através da escola, pessoas críticas e democráticas, o que é claro, não é função somente da escola. A escola como instância educativa, tem por papel a elevação cultural dos seus educandos. Outro papel fundamental de atenção da escola é a formação da personalidade do aluno. De acordo com essa visão, a escola tem que ser o local onde professores e alunos, diante de uma relação democrática, demonstrem interesse num objetivo único, dedicando-se conjuntamente em atividades que elevam o seu modo de ser e de viver.
O papel do professor deve ser de coordenador, informador, intervindo à medida que o trabalho avança. Ele deve saber incentivar, esperar e intervir na hora certa: essa é a postura que se procura incentivar no professor parceiro da pesquisa, por meio dos estudos teóricos e da reflexão de suas práticas, propondo, assim, uma mudança não só da postura na sala de aula, mas também em sua concepção de educação.
Alguns professores não se dão conta de que atitudes muitas vezes consideradas simplórias são tão importantes quanto os concursos de novas técnicas, tecnologias e modernidades, etc.; não percebem em suas práticas e, por conseguinte, em suas teorias, que o fio condutor dessas tecnologias é a sua própria criatividade, o ponto de interação dos caminhos que levam e trazem, entre a razão e a sedução e, é lógico, que a questão vocacional se faz presente, do contrário, dificilmente haveria reflexão, soma de interesses, contribuições, em suma, todo um encaminhamento das ações sócio-educativas.

 Na escola, e talvez no mundo, tenha 5% de pessoas que querem fazer a diferença, mas também tem os 95% que não querem saber de nada ou que apenas copiar. Porque o mundo está desse jeito? Porque os 95% são a maioria, mas os querem, devem fazer a diferença, mesmo que seja difícil, alunos devem respeitar o professor e o professor deve respeitar os seus alunos porque ambas as partes têm culpa pela forma da aprendizagem atual. Muitas das vezes são os professores que não querem dar a sua aula e isso irá influenciar, e muito, na vida daqueles 5%. Como não podemos mudar o mundo, devemos fazer o possível e dar o que temos de melhor.
Para que haja uma boa convivência entre professor e aluno é necessário uma certa dose de humildade e  um bom diálogo. Este é o primeiro passo para que seja possível iniciar qualquer processo de mudança, pois a confiança entre professor e aluno é primordial.
O papel do educador em conduzir seus  alunos a serem críticos deve ser essencialmente recíproco, já que há uma troca de experiências na busca da aquisição de novos conhecimentos e novos caminhos a serem seguidos. Como bem destaca PAIVA (1987:6) “compete ao  educador, praticar um método crítico de educação... que dê ao aluno oportunidade de alcançar a consciência crítica instruída de si e de seu mundo”.
Dessa forma, é fator inevitável que  o professor tenha consciência de que uma boa convivência com o alunado deve  ser precedida de um bom diálogo.


PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO 
TUTORA: EDNA DAS GRAÇAS ASSUNÇÃO FREITAS
“PROJETOS DIDÁTICOS E PAPÉIS SOCIAIS DE PROFESSORES E ESTUDANTES”


Na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir, de levantar  dúvidas, de pesquisar e de criar relações, que incentivam novas buscas,  descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento. E, portanto, o  papel do professor deixa  de ser aquele que ensina por meio da transmissão de  informações – que tem como centro do processo a atuação do professor –, para  criar situações de aprendizagem cujo foco incide sobre as relações que se  estabelecem neste processo, cabendo ao  professor realizar as mediações  necessárias para que o aluno possa  encontrar sentido naquilo que está  aprendendo, a partir das relações criadas nessas situações.


Projetos didáticos e Papéis sociais da escola, de profs e estuds  
Aluna do curso: Edneia de Oliveira Caldeira

MÓDULO 1 – ATIVIDADE 3 
O projeto é, uma ajuda, uma metodologia de trabalho destinada a dar vida ao conteúdo tornando a escola mais atraente. Significa acabar com o monopólio do professor tradicional que decide e define ele mesmo o conteúdo e as tarefas a serem desenvolvidas, valorizando o que os alunos já sabem ou respeitando o que desejam aprender naquele momento.
O mais importante no trabalho com projetos não é a origem do tema, mas o tratamento dispensado a ele, pois é preciso saber estimular o trabalho a fim de que se torne interesse do grupo e não de alguns alunos ou do professor, só assim o estudo envolverá a todos de maneira ativa e participativa nas diferentes etapas.
 O professor assume vários papéis, como:
*      Ativador da aprendizagem® Um professor é tão aprendiz quanto seu aluno , não funciona apenas cognitivamente, por isso, em um ambiente de aprendizagem construtivista, é preciso ativar mais do que o intelecto.
*      Articulação da prática® A função de articular exige grande disponibilidade, com facilidade de relacionamento e flexibilidade na tomada de decisões. Por que são necessárias essas características? Porque essa função exige que o professor faça a costura entre os diversos segmentos (professores, alunos, pais, funcionários). Para isso é importante que o professor articulador tenha o apoio dos pares para conseguir exercer essa função!
*      Orientação de projetos® Orientar projetos de investigação estimulando e auxiliando na viabilização de busca e organização de informações, face às indagações do grupo de alunos.
*      Função especialista®Exerça ou não a função de ativar, articular ou orientar, o professor sempre terá de exercer sua função de especialista. Por especialista, num currículo por projetos de aprendizagem, entende-se a função de coordenar os conhecimentos específicos de sua área de formação, com as necessidades dos alunos de construir conhecimentos específicos. Assim, diferentes especialistas podem associar-se para identificar e relacionar aspectos, do problema investigado, que não estejam sendo contemplados ou que possam ser ampliados e aprofundados.
A experiência com projetos  nos revela que a responsabilidade e o compromisso dos alunos não são construídos em cima de um vazio, ou à custa de lições de moral e de bons hábitos. Essa responsabilidade é construída a partir do envolvimento em um trabalho no qual eles se sintam realmente autores, e não meros executores. Na mesma direção, ocorrem transformações de postura em relação ao processo de aprendizagem. Eles se envolvem mais e ampliam seu interesse ao encontrar um sentido para seu estudo.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRANTES, P. Trabalho de projetos e aprendizagem da matemática. In: Avaliação e Educação
Matemática, RJ:MEM/USU – GEPEM, 1995.

CHASSANNE, J. A pedagogia de projecto, última metamorfose da pedagogia renovada? In:
Trabalho de projectos: leituras comentadas. 3. ed. Portugal: Edições Afrontamento, 1993.
(coleção Ser Professor) p.30-35.

HERNÀNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Fernando
Hernández. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998.

HERNÁNDEZ, Fernando. Repensar a função da escola a partir dos projetos de trabalho. In:
Revista Pátio. Ano 2, n.6, p.27-31, ago/ out 1998.

HERNÁNDEZ, F. & VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho: o
conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras de texto. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

_____Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

LEGRAND, Louis. A pedagogia do projecto. In: Trabalho de projectos: leituras comentadas. 3.
ed. Portugal: Edições Afrontamento, 1993. (coleção Ser Professor) p.36-39.

PIZANI, A. & ZUNINO, D. A aprendizagem da língua escrita na escola. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.

SALVADOR, C. C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1994.

THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa – ação. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1986. (coleção
temas básicos de pesquisa – ação).

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO  –UFRRJ-
TUTORA: EDNA DAS GRAÇAS ASSUNÇÃO FREITAS
ALUNA: EDNEIA DE OLIVEIRA CALDEIRA – ATIVIDADE 4 b


como ser autônomo, interdisciplinar e correr contra o tempo para cumprir o currículo?.


Autonomia é uma palavra grega cujo significado é a capacidade de se reger pelas próprias leis. O autônomo é um ser livre, não depende de ninguém para praticar as suas ações.
Sendo assim, não se pode imaginar um professor que não faça uso da sua autonomia na sala de aula. Ele tem que ser dotado de uma postura firme e ao mesmo tempo flexível perante seu alunado.
Ao se referir a interdisciplinaridade, não se pode esquecer os projetos que o professor de uma maneira geral, lança a mão e com a sua autonomia, usa de flexibilidade para oferecer ao educando um melhor entendimento. Não importa se muitas vezes é imposto ao educador um currículo com vários conteúdos, porém ao professor cabe a autonomia de como apresentá-lo na sua disciplina, na sua área de conhecimento, onde o mesmo é capacitado de como deva gerenciar os assuntos, que devem ser peneirados, pois se sabe que é impossível se dar tudo o que apresenta o currículo.
Deve-se, sobretudo, respeitar o aluno, quanto ao seu ritmo, tempo e condições de aprendizagem, pois é notória, atualmente, a grande dificuldade por parte do aluno em aprender.

UNIVERSIDADE FEDERAL Rural do Rio de Janeiro
Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Avançado
Tutor : EDNA ASSUNÇÃO
Cursista: EDNEIA DE OLIVEIRA CALDEIRA

Módulo  1 :           Vivenciando o Desenvolvimento de Projeto     
com Mídias Integradas na Educação

ATIVIDADE 5
Autocrítica
DESCRIÇÃO DO TRABALHO DESENVOLVIDO
Atividades de Matemática utilizando software GRAPHMAT.
O GRAPHMAT é um software para confecção de gráficos, onde o usuário digita a equação desejada e o programa fornece o gráfico imediatamente, podendo este mesmo usuário utilizar de recursos do programa como mudanças de escala, zoom, vários gráficos num mesmo plano, entre outros. Os diferentes interesses dos alunos em relação à disciplina, ao conteúdo de estudo e em relação ao software utilizado.

Como podemos observar, ao professor está reservada uma grande responsabilidade, desenvolver um trabalho de forma a chamar a atenção do aluno para o aprendizado, procurando fazer dele uma pessoa crítica, autônoma, consciente e com uma postura de pesquisador, pois, com certeza, esses deveriam ser os principais objetivos da educação.
Autocrítica:
Devido à falta de acesso regular da maioria dos alunos ao computador, a iniciativa não teve continuidade. Analisando os pontos negativos da atividade com software, verifico que:

- não conhecia a realidade da maioria dos alunos, que tem acesso ao computador, na maioria das vezes em lan house.
- desconsiderei o reduzido interesse do grupo por atividades formais e compromissos, que os levam a preferir as redes sociais, como Orkut, e os chats, como MSN. Na verdade, para a maioria deles, o computador está mais associado ao relacionamento e lazer.
- na época havia poucas máquinas funcionando na escola e com isso fui obrigada a colocar um grupo maior por micro.
 Outra falha que pude observar na atividade é que eu esperava que todos os alunos se empenhassem efetivamente, mas isso não aconteceu, em cada equipe um ou outro ficou de longe efetuando algumas tarefas, mas sem grande interesse, o único interesse era manter uma nota razoável, outros, no entanto, se envolveram tanto que se destacaram.


Atividade 7:  Gêneros midiáticos integrados ao projeto didático

Cursista: Edneia de Oliveira Caldeira
TUTORA: edna assunção

As HQs possuem potencialidade pedagógica especial e podem dar suporte a novas modalidades educativas, podendo ser aproveitadas nas aulas de Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática, Ciências, Artes e de maneira interdisciplinar, fazendo com que o aprendizado se torne, ao mesmo tempo, reflexivo e prazeroso.
Na educação, as HQs podem contribuir de diversas formas pois, além de divertir, esse gênero literário também pode fornecer subsídios para o desenvolvimento da capacidade de análise, interpretação e reflexão. As HQs podem também estimular a imaginação e a criatividade e, fundamentalmente, despertar o interesse pela leitura e escrita, contribuindo para a produção de textos. Nesta perspectiva, este projeto está relacionado à utilização de HQs num contexto de aprendizagem no qual se busca motivar os alunos durante as aulas de Matemática.

Mídia(s) utilizada(s): Gibi, Internet, jornal, revistas, livro didático


PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO  –UFRRJ-
TUTORA: EDNA DAS GRAÇAS ASSUNÇÃO FREITAS
ALUNA: EDNEIA DE OLIVEIRA CALDEIRA-  Atividade 8 continuação

Em 30/05/2011

Em um segundo momento, nessa interação um software específico foi utilizado(HQ).
            Além das atividades envolvendo a utilização de computadores na composição de histórias em quadrinhos, foram realizadas inúmeras atividades envolvendo a utilização de papel vegetal na confecção de HQs pelas crianças. De modo geral, a utilização de papel vegetal ocorria antes da utilização de computadores, deste modo permitindo aos alunos explorar a sua criatividade sem a necessidade de recursos sofisticados. A dinâmica envolvia  uma visita à biblioteca pelos alunos para que estes tivessem total liberdade na escolha de histórias em quadrinhos que pudessem servir de motivação. Também era aceitável buscar por motivação na Internet, onde há inúmeros “sites” com histórias em quadrinhos.

Reflexões sobre as Atividades Realizadas

            Ao se buscar estimular a criatividade dos alunos, notou-se uma grande capacidade de síntese que chamou a atenção ao se tratar de crianças. A maioria dos alunos foi capaz de resumir em 2 ou 3 quadros os procedimentos para se resolver problemas.

            Foi possível despertar o interesse pela leitura ao se garantir aos alunos a oportunidade de acessar seus quadrinhos preferidos, fosse à biblioteca ou na Internet. A escrita é, muitas vezes, colocada em segundo plano em aulas sobre alguns conceitos matemáticos. Ao se utilizar quadrinhos, foi possível despertar o interesse dos alunos por escrever em cada história que era elaborada. Neste sentido, o processo de aprendizagem de Matemática foi bastante favorecido, pois os alunos puderam trabalhar com diversos conceitos de forma não tradicional, o que por sua vez tenderia a favorecer um melhor entendimento destes mesmos conceitos.
            Ainda que o número de turmas envolvidas fosse de certo modo reduzido para que se chegasse a conclusões que pudessem ser generalizadas, os resultados encontrados foram bastante positivos, garantindo que o objetivo principal fosse alcançado, com um aumento da motivação dos alunos no que se refere ao estudo da Matemática. Atividades como a exposição das versões finais das histórias em quadrinhos pelos alunos, em mural na sala de aula de aula.





Cursista: EDNEIA DE OLIVEIRA CALDEIRA
atividade 9 relatório final
Introdução
            O ensino ofertado em nossas escolas públicas não tem conseguido dar conta dos aspectos mais básicos e principais da aprendizagem, como aquisição de leitura e escrita, por exemplo.
            É comum ouvir de professores queixas do tipo: os meninos de hoje não lêem, decodificam; os alunos chegam ao final do ensino médio sem compreender o que lêem e sem saber fazer uma redação; o aluno não consegue resolver um problema simples de matemática porque nem entender o problema ele consegue. Ou seja, o aluno não está mais aprendendo a ler e a escrever. Está chegando ao final da Educação Básica com deficiência séria nessa área. Sendo assim, todas as outras áreas do conhecimento ficam comprometidas uma vez que ele nem sabe escrever nem compreende o que lê. Embora pareça rigoroso demais falar dessa forma, os dados de desempenho em leitura e escrita apontam para essa conclusão.
            O preconceito existente contra os quadrinhos por parte de pais e educadores fecha a possibilidade de utilizar este veículo de comunicação para incentivar a leitura. A criança que não lê História em Quadrinhos tampouco se sentirá disposta a enfrentar textos didáticos, literários e informativos. A utilização de quadrinhos pode ser de grande valia para iniciar o jovem no caminho que leva à consolidação do hábito e do prazer de ler.

Objetivo Geral:
·        Desenvolver o uso da linguagem oral e escrita através das tecnologias na sala de aula, despertando a motivação dos alunos para participar da inclusão digital.
·        Tornar o aluno sujeito atuante de seu próprio saber e responsável pelo possível uso pedagógico na escola de suas criações.

Objetivo Específico
·        Desmistificar a imagem da matemática;
·        Incentivar a criatividade e cooperação entre os pares;
·         Propiciar oportunidade de investigação, na busca de diferentes formas de encontrar resultados;
·         Abordar conceitos matemáticos de forma lúdica e criativa;
·         Explorar diferentes formas de linguagem: gráfica, matemática

Desenvolvimento
            A atividade proposta envolveu, como recursos, gibis antigos, cola tesoura, papel, lápis de cor, canetas, livro didáticos de séries iniciais.
            Cada participante confeccionou um gibi, com uma história que envolvia um problema matemático utilizando números naturais e as quatro operações fundamentais.
            As personagens foram recortadas de gibis antigos e foram seguidas orientações, como:

  1. escolha de personagens;
  2. argumento e roteiro;
  3. desenhos;
  4. letras;
  5. retoques finais.

Após a criação de cada problema com as respectivas histórias, os trabalhos foram trocados entre os alunos.
No final da atividade, quando os alunos trocaram suas histórias e resolveram os problemas propostos, as dúvidas foram discutidas com o meu auxílio , que aproveitei para aprofundar o conteúdo envolvido nos problemas.

Acompanhamento
  • O acompanhamento é feito através de reuniões semanais. O propósito principal das reuniões de acompanhamento é de identificar problemas potenciais antes que ocorram.

Avaliação da experiência
Os resultados foram muito interessantes, pois acredito que tais atividades estimulam a reflexão e a discussão, abrindo espaço para o desenvolvimento da autonomia, dos nossos alunos. É tarefa da Educação transformar os alunos em indivíduos criativos e curiosos, capazes de fazer sua própria história.